Desmobilizados voltam a encerrar delegação da Renamo em Quelimane
Protesto de desmobilizados da Renamo em Quelimane
Desmobilizados da Renamo na Zambézia voltaram a encerrar, hoje, as portas da Delegação Provincial do partido na cidade de Quelimane, pela terceira vez consecutiva, em contestação à liderança de Ossufo Momade.
O gesto mostra que o "cachimbo da paz", fumado recentemente em Nampula, durante o Conselho Nacional, não surtiu efeitos na província da Zambézia.
Contexto político da Renamo em Moçambique
Na sequência dos entendimentos supostamente alcançados em Nampula, o chefe da Mobilização Nacional da Renamo, Geraldo Carvalho, reabriu, na segunda-feira, as portas da Delegação Política Provincial da Zambézia, em Quelimane, encerrada desde Maio do presente ano.
No mesmo dia, orientou uma formação de quadros do partido.
Entretanto, os desmobilizados voltaram a encerrar o espaço, acusando a direcção nacional de exclusão no encontro de Nampula e de não discutir os problemas reais que afectam o partido.
Implicações políticas para a Renamo
Este incidente representa mais um capítulo na crise interna que a Renamo enfrenta, com desmobilizados a exigirem mudanças na liderança e maior inclusão nas decisões do partido.
A situação na Zambézia poderá ter repercussões nas próximas eleições em Moçambique e na capacidade da Renamo de se apresentar como uma alternativa política unida.